segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vinho, poesia ou virtude

Tenho tido poucas certezas. Sempre tive poucas certezas. Me acostumei com poucas certezas. Mas agora as coisas tendem a passar por um criticismo muito intenso, acabo vislumbrando poucas possibilidades. Não pessimismo! Longe de mim! Viver esta vida esperando o pior deve ser um saco. A questão é que aquela dedicação cega, utópica e até bonita se foi. Talvez tenha a ver com as doses de realismo que tenho tomado ultimamente, por prescrição acadêmica entende...

Nesse cenário me restam os vícios. Os vícios...
Sempre por ali quando você precisa deles. Eles te respondem, não te questionam, não discordam, são só uma forma instantânea de te acalentar quando necessário. No meio de uma indecisão podem se tornar a única certeza, e com o tempo sua única devoção.
Ou perdição. Não tenho visto diferença entre as duas ultimamente.

2 comentários:

  1. Se eu disser que concordo plenamente vai parecer 'puxasaquismo' dos bons. Então, discordo.

    Não 'discordo' do texto, ou de você... mas o pensamento. Esse 'não' chegou exatamente onde eu sempre quero chegar.

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  2. vinho me dá dor de estômago. poesia me tira a dor do estômago e instala o enjoo em seu lugar. virtude, bom... virtude não é para mim.

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